altA Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) encaminhou nesta quinta-feira, 12, ao Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (SINDIPETRO-PB) nota na qual esclarece que o aumento de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel sofre variações de estado para estado, e que o que é cobrado nos postos é formado a partir do valor de custo da distribuidora, que é composto pelo preço da gasolina, do etanol anidro, dos impostos (Pis/Cofins e ICMS), das margens e fretes. “Além do aumento da Petrobras, ocorrido em 30 de novembro, as distribuidoras estão repassando aos postos aumentos relativos ao custo do etanol anidro (mistura de 25% à gasolina), que somente no mês de novembro teve alta superior a 7%, segundo cotação da Universidade de São Paulo (USP/Esalq)”, acrescenta o documento.

 

De acordo com a entidade, a elevação de custo do frete, tendo em vista a alta do óleo diesel também vai impactar no preço dos combustíveis ao consumidor. “É importante esclarecer que o valor do reajuste da Petrobras, em média, de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel, sofre variações de estado para estado. Por exemplo, em Alagoas e Maranhão, a alta da gasolina nas refinarias foi de 4,8%, percentual mais alto entre os estados brasileiros e o maior aumento do diesel foi registrado no estado Rio Grande do Norte, com 8,9% e Paraná, com 8,8%, segundo levantamento realizado pela Federação”, acentua a nota da Fecombustíveis.

A entidade, que representa a revenda de combustíveis em todo o país, ressalta que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada distribuidora e posto revendedor decidir se irá repassar ou não ao consumidor os maiores preços, bem como em qual percentual, de acordo com suas estruturas de custo e de forma a remunerar adequadamente seus investimentos.

Os esclarecimentos estão na página da entidade na internet, localizada no www.fecombustiveis.org.br.

Na íntegra, abaixo, segue a nota:

Informações sobre o aumento dos combustíveis nos postos

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) informa que pesquisas de mercado indicam que postos de todo o país estão comprando gasolina e diesel mais caro de suas distribuidoras desde o final do mês de novembro, em decorrência do aumento dos custos impactados em toda cadeia.

Conforme é do conhecimento do mercado, o preço da gasolina na bomba do posto é formado a partir do preço de custo da distribuidora, que é composto pelo preço da gasolina, do etanol anidro, dos impostos (Pis/Cofins e ICMS), das margens e fretes. Além do aumento da Petrobras, ocorrido em 30/11, as distribuidoras estão repassando aos postos, aumentos relativos ao custo do etanol anidro (mistura de 25% à gasolina), que somente no mês de novembro teve alta superior a 7%, segundo cotação da USP/Esalq. A elevação de custo do frete, tendo em vista a alta do óleo diesel também vai impactar no preço dos combustíveis ao consumidor. 

É importante esclarecer que o valor do reajuste da Petrobras, em média, de  4% para a gasolina e de 8% para o diesel, sofre variações de estado para estado. Por exemplo, em Alagoas e Maranhão, a alta da gasolina nas refinarias foi de 4,8%, percentual mais alto entre os estados brasileiros e o maior aumento do diesel foi registrado no estado Rio Grande do Norte, com 8,9% e Paraná, com 8,8%, segundo levantamento realizado pela Federação.

A Fecombustíveis ressalta que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada distribuidora e posto revendedor decidir se irá repassar ou não ao consumidor os maiores preços, bem como em qual percentual, de acordo com suas estruturas de custo e de forma a remunerar adequadamente seus investimentos.

Esta Federação, entretanto, entende ser imprescindível manter a sociedade informada sobre as expressivas variações de preço nas etapas anteriores da cadeia de abastecimento, para que a revenda varejista, face mais visível do mercado e quem lida diretamente com o consumidor, não seja injustamente responsabilizada por alterações no preço ocorridas em outras etapas de comercialização.

A Fecombustíveis representa os interesses de aproximadamente 40 mil postos de serviços, 370 TRRs e cerca de 55 mil revendedores de GLP, além da revenda de lubrificantes.