O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (SINDIPETRO-PB) lamentou profundamente nesta sexta-feira (07) o descaso da bancada paraibana no Congresso Nacional com o Porto de Cabedelo, que, mais uma vez, ficou de fora das chamadas emendas parlamentares e não receberá um único centavo de recursos federais para melhorias em sua estrutura física e operacional.
O presidente da entidade, que representa mais de 5 mil postos de combustíveis no estado, Omar Aristides Hamad Filho, disse que o complexo portuário paraibano vem perdendo competitividade e corre o risco de ficar inviabilizado nos próximos anos.
De acordo com Omar Hamad Filho, a continuar nesse ritmo, a Paraíba deve perder para Pernambuco toda a logística de distribuição de produtos e bens da chamada “cadeia de combustíveis” nos próximos anos. “Temos alertado isso há muito tempo, inclusive, nos foi prometido um maior empenho da bancada em alocar recursos para o Porto de Cabedelo, mas, lamentavelmente, nada de concreto foi feito e voltamos a correr o risco de perder a operação em outras atividades também”, lamentou o presidente do SINDIPETRO-PB.
Omar Hamad Filho, voltou a apelar para a sensibilidade das autoridades e destacou o empenho da companhia Docas, que, segundo ele, não tem medido esforços em criar condições para o melhor funcionamento do porto, contudo, ressaltou a necessidade de investimentos federais para dotar o Porto de Cabedelo de infraestrutura necessária para suas operações. “Enquanto pouco ou nada fazem para solucionar o problema, no vizinho Pernambuco, o Complexo de Suape vem se consolidando como um porto movimentador de granéis líquidos, desde a implantação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) em Pernambuco no final de 2014”, finalizou.