No estudo, os pesquisadores Amaury José Rezende, Silvio Nakao e Gustavo Abrão, do Núcleo de Estudos em Controladoria e Contabilidade Tributária da USP, em Ribeirão Preto (SP), levantaram os preços médios dos três combustíveis consumidos pelos veículos automotores no País e apuraram toda a estrutura tributária incidente nas cadeias produtivas de cada um. Chegaram ao ICTC, com base nos preços dos combustíveis do mês de julho.
A Região Sudeste do Brasil tem a maior carga tributária incidente na gasolina, de 40,4%, sobre o preço comercializado na bomba. A Região Norte, com 37,25% de carga, é que possui menor tributação.”Possivelmente, essa maior tributação no sudeste ocorra pelo regime de substituição tributária na cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no qual o estado elege um elo da cadeia, no caso as distribuidoras, para recolher oimposto também pelo posto de combustíveis, supondo um preço final de venda”, explicou Rezende.